Tudo ainda é relativamente presente
Os aromas, as cores e os devaneios.
As curvas seminuas, sobreposta no sofá.
O tragar no cigarro de cravo.
E os olhos negros fitando a cortina de fumaça.
Esses olhos que já me devoram sem ao menos despir-me
Engole e rasga-me!
Sem ao menos sentir teus caninos em minha pele.
Contorço-me dentro de mim mesma
Fujo de tuas mãos avassaladoras
Mas ainda assim me encontras.
Por onde me adentras?
Onde penetras?
E por onde se encaixa?
Em quais vãos lhe deixo entrar?
Submete-me aos teus quereres.
Como em noites bacantes.
Onde me tomas e sou sua “Sub”
“Subalternu” “Submissio”
Derivando em teus chulos latins.
Nostalgia de ser usada
Por teu fogo, por tuas taras.
Tua boca me degustando feito Gudang
Garam.
Embriagando com sabores de Xerez.
Matando a sede na saliva.
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Ameei essa parte (66
Saudades de voce Senhorita
<3